SAIBA MAIS SOBRE O CURSO
DESCRIÇÃO TÉCNICA: CURSO CAPACITAÇÃO SEGURANÇA NA OPERAÇÃO SOLDA ELÉTRICA TIG E MIG
Treinamento Profissionalizante Noções Básicas - Referência: 30111880
Aplicamos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar
QUAL OBJETIVO DO CURSO DE SOLDA TIG E MIG?
O objetivo do curso de solda TIG e MIG é capacitar o profissional para executar soldagens com alto padrão técnico e segurança operacional, utilizando os processos TIG (Tungsten Inert Gas) e MIG (Metal Inert Gas) em diferentes tipos de materiais metálicos, respeitando as normas técnicas e de segurança aplicáveis. Dessa forma, em suas principais finalidades estão:
Desenvolver competências técnicas para operar equipamentos de soldagem TIG e MIG com precisão e domínio dos parâmetros de soldagem (amperagem, tensão, vazão de gás, velocidade de avanço).
Capacitar o soldador na identificação e correção de defeitos de solda (porosidade, trinca, falta de fusão, respingos excessivos).
Aplicar técnicas de segurança conforme NR 12, NR 10, NR 34 e NBR ISO 15013, incluindo uso adequado de EPI, EPC e inspeção dos equipamentos.
Promover consciência crítica sobre riscos elétricos, térmicos, químicos e ergonômicos envolvidos na soldagem industrial e de manutenção.

O QUE É SOLDA TIG E MIG?
A solda TIG e a solda MIG são processos distintos de soldagem por arco elétrico com proteção gasosa, amplamente utilizados na indústria por sua eficiência, versatilidade e capacidade de gerar soldas de alta integridade estrutural. Ambas pertencem à família dos processos GMAW (Gas Metal Arc Welding) e GTAW (Gas Tungsten Arc Welding), segundo a classificação da American Welding Society (AWS). No entanto, suas características técnicas, aplicações e exigências operacionais diferem significativamente, e entender essa diferença é fundamental para garantir soldagens seguras, eficazes e dentro dos padrões normativos.
QUAIS SÃO OS ERROS COMUNS NA OPERAÇÃO DE SOLDAGEM QUE COMPROMETEM A SEGURANÇA DO AMBIENTE?
Uso de eletrodo ou arame incompatível com o metal base, gerando escória instável ou respingo excessivo.
Operação com regulagem incorreta da corrente ou tensão, provocando superaquecimento e derretimento indesejado.
Descuidos com o isolamento térmico e elétrico dos cabos e conexões.
Má ventilação da área, aumentando a concentração de gases tóxicos.
Esses erros, muitas vezes ignorados por profissionais inexperientes, resultam em falhas técnicas e acidentes evitáveis.
POR QUE É NECESSÁRIO CONTROLE RÍGIDO DA VENTILAÇÃO NO LOCAL DE SOLDAGEM?
Durante a soldagem, há liberação de vapores metálicos e gases como ozônio, monóxido de carbono e dióxidos de nitrogênio. Sem ventilação eficaz, esses contaminantes se acumulam, tornando o ambiente tóxico mesmo em espaços abertos. Os efeitos podem ser imediatos (como tontura e náusea) ou cumulativos (doenças pulmonares).
A ventilação forçada localizada, o uso de exaustores com filtro e a renovação de ar são exigências técnicas em ambientes industriais. Em locais confinados, a NR 33 exige monitoramento contínuo da atmosfera. Respirar sem proteção em uma nuvem invisível de fumos metálicos é o equivalente industrial de brincar com gás lacrimogêneo.
COMO GARANTIR SEGURANÇA AO SOLDAR PRÓXIMO DE INFLAMÁVEIS OU EM ESPAÇOS CONFINADOS?
É preciso aplicar um Plano de Trabalho com Permissão para Solda Quente, conforme NR 33 e NR 34. A operação deve contar com vigilância ativa, plano de contingência, equipamentos de combate a incêndio, ventilação forçada e sensor de gases.
Etapas obrigatórias:
Afastar todos os materiais combustíveis e proteger a área com mantas antichama.
Medir a concentração de oxigênio e gases inflamáveis no espaço.
Utilizar respirador e colete com sensor térmico, se necessário.
Ter brigadista ou vigia treinado em tempo integral durante a soldagem.
COMO O GÁS DE PROTEÇÃO INTERFERE NA INTEGRIDADE DA SOLDA MIG E TIG?
O gás de proteção atua como escudo da poça de fusão, impedindo a contaminação por oxigênio, nitrogênio e umidade do ambiente. Na solda TIG, o argônio puro é geralmente utilizado; na MIG, misturas de argônio com CO2 otimizam estabilidade do arco e transferência metálica. Gás mal regulado ou contaminado resulta em porosidade interna, oxidação e fragilização da junta.
Se a soldagem for feita ao ar livre sem proteção contra vento, mesmo o gás correto será ineficiente, pois será dissipado. A integridade da solda depende da continuidade da proteção gasosa, se ela falha, o cordão se torna vulnerável, mesmo que visualmente pareça perfeito.
QUAL O PAPEL DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END) NA VALIDAÇÃO DE SOLDAS TIG E MIG?
Após a soldagem, os ENDs servem para verificar se a solda está estruturalmente íntegra, sem trincas, vazios internos, porosidades ou falta de penetração. Os métodos mais comuns incluem líquido penetrante, ultrassom, radiografia e partículas magnéticas.
Vantagens dos ENDs:
Identificam falhas invisíveis que poderiam causar ruptura em carga.
Validam processos para fins de certificação técnica.

VOCÊ CONSEGUE OUVIR QUANDO SUA SOLDA ESTÁ ERRADA, OU AINDA DEPENDE SÓ DA VISÃO?
O som do arco elétrico revela mais que a imagem da poça. Um chiado instável, um estalo irregular ou uma explosão curta indicam problemas de polaridade, contaminação ou má regulagem. Soldadores experientes “ouvem” a solda antes mesmo de ver o erro. Eles ajustam no som, no toque, na vibração. Não esperam o defeito aparecer, o corrigem na raiz.
Se você ainda depende da aparência do cordão para saber se está certo, está dois passos atrás.
Critérios para Emissão de Certificados: Saiba Mais!
Atenção: O treinamento é Noções Básicas de Aperfeiçoamento Livre. *Não é substituto de formação acadêmica ou ensino técnico.