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DESCRIÇÃO TÉCNICA: CURSO CAPACITAÇÃO SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE BOMBA DE CONCRETO NR 12
Treinamento Profissionalizante Noções Básicas - Referência: 3010979
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O QUE É OPERAÇÃO DE BOMBA DE CONCRETO E POR QUE ELA É ESSENCIAL EM OBRAS MODERNAS?
A operação de bomba de concreto consiste na utilização de um equipamento hidráulico especializado para transportar o concreto até o local de aplicação, por meio de tubulações ou mastros articulados. Essa técnica substitui métodos manuais, reduz desperdícios e garante produtividade com menor risco ergonômico.
Sua aplicação é essencial em projetos que exigem velocidade, precisão e alcance em altura ou distância. Além de aumentar a eficiência do canteiro, a bomba de concreto assegura homogeneidade no lançamento e respeita as exigências de normas técnicas e cronogramas rigorosos.

QUAIS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS ANTES DO INÍCIO DO BOMBEAMENTO DE CONCRETO?
Antes de iniciar a operação, recomenda-se:
Inspeção pré-operacional: Verificar todos os componentes da bomba (válvulas, mangotes, pistões, radiador, níveis de óleo e hidráulico).
Verificação do solo: Confirmar a estabilidade e nivelamento da área onde a bomba será posicionada.
Lubrificação interna da tubulação: Executar o bombeamento de argamassa ou nata para lubrificar os tubos (priming).
Check de comunicação: Validar rádios ou sinais visuais entre o operador, bombeador e demais envolvidos.
Análise do concreto recebido: Checar slump, trabalhabilidade, tempo de descarga e segregação.
QUANDO UTILIZAR BOMBA ESTACIONÁRIA OU BOMBA COM MASTRO ARTICULADO?
A bomba estacionária é indicada quando o ponto de concretagem permanece constante, como em fundações profundas ou grandes lajes horizontais. Ela exige montagem prévia da tubulação e planejamento logístico mais robusto, mas compensa na estabilidade e na repetibilidade.
Já a bomba com mastro articulado permite maior mobilidade, ideal para edificações verticais, estruturas altas ou locais com difícil acesso. Sua versatilidade reduz tempo de montagem e garante lançamentos mais ágeis, com controle remoto do operador.

COMO AVALIAR SE O TRAÇO DO CONCRETO É ADEQUADO AO BOMBEAMENTO?
O concreto bombeável deve atender os seguintes critérios:
Slump controlado: Idealmente entre 10 e 15 cm, garantindo fluidez sem comprometer resistência.
Granulometria compatível: O agregado graúdo deve estar abaixo de 25 mm e com boa curva de distribuição.
Fator a/c balanceado: Evitar excesso de água, priorizando aditivos plastificantes para manter coesão.
Aditivos corretos: Utilizar aditivos que reduzam atrito interno e evitem segregação.
Ausência de materiais reativos ou excessivamente absorventes: Evitar areia contaminada, cimento muito reativo ou pedrisco poroso.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA PRESSÃO E VISCOSIDADE DURANTE O BOMBEAMENTO?
A pressão de bombeamento deve ser continuamente monitorada, pois alterações bruscas indicam obstruções ou problemas no traço do concreto. Pressões elevadas forçam componentes internos e aumentam o risco de rompimento da tubulação.
Já a viscosidade do concreto influencia diretamente a fluidez dentro da tubulação. Um traço mal ajustado pode provocar entupimentos, segregações ou comprometer a resistência final do concreto lançado, exigindo atenção redobrada ao controle tecnológico.
QUANDO OCORRE SEGREGAÇÃO DURANTE O BOMBEAMENTO E COMO EVITÁ-LA?
A segregação ocorre principalmente quando:
O concreto apresenta excesso de água ou baixa coesão.
Há interrupções no bombeamento que causam repouso prolongado na tubulação.
O traço contém agregados com granulometria desequilibrada ou forma angular irregular.
A bomba está operando com pulsos irregulares de pressão ou pistões descalibrados.
Para evitar:
Padronize o traço com laboratório especializado.
Execute o bombeamento com ritmo contínuo.
Realize flushing (lubrificação) antes e depois da operação.
Monitore pressão e comportamento do mangote em tempo real.

PARA QUE SERVE O USO DE ARGAMASSA DE PRIMING ANTES DO INÍCIO DA BOMBEAMENTO?
A argamassa de priming é usada para lubrificar internamente a tubulação antes do concreto. Isso evita que o concreto grude nas paredes do tubo, reduzindo atrito e prevenindo entupimentos nos primeiros metros de bombeamento.
Ela também contribui para manter a integridade do traço do concreto e facilita a transição inicial entre a bomba e a tubulação. Sem essa etapa, aumentam-se os riscos operacionais e a necessidade de manobras corretivas logo no início da operação.
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Atenção: O treinamento é Noções Básicas de Aperfeiçoamento Livre. *Não é substituto de formação acadêmica ou ensino técnico.