SAIBA MAIS SOBRE O CURSO
DESCRIÇÃO TÉCNICA: CURSO CAPACITAÇÃO NOÇÕES BASICAS PREVENÇÃO E SEGURANÇA COM ANIMAIS PEÇONHENTOS - NR 31
Treinamento Profissionalizante Noções Básicas - Referência: 36
Aplicamos Cursos e Treinamentos; Realizamos Traduções e Versões em Idioma Técnico: Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Mandarim, Alemão, Russo, Sueco, Holandês, Hindi, Japonês e outros consultar.
Qual objetivo do Curso Capacitação Noções Basicas Prevenção e Segurança com Animais Peçonhentos - NR 31?
O curso Capacitação Noções Básicas Prevenção e Segurança com Animais Peçonhentos – NR 31 tem como objetivo preparar o trabalhador para reconhecer sinais de risco antes que eles evoluam para um acidente. A proposta é desenvolver percepção ativa, leitura ambiental e condutas seguras, integrando conhecimento técnico, comportamento preventivo e tomada de decisão rápida no campo.
Alinhado às exigências da NR 31.8, o curso fortalece a capacidade de prevenir incidentes, reduzir afastamentos e sustentar o PGR Rural com práticas eficientes de controle de risco biológico. Sem essa formação, o trabalhador atua exposto, vulnerável e com baixo domínio das estratégias que realmente evitam acidentes graves.

O que caracteriza um animal peçonhento no contexto da NR 31?
Para compreender o conceito técnico, é preciso interpretar a norma com base na biologia aplicada à segurança. Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno e estrutura especializada para inoculação ativa, como presas (serpentes), ferrões (escorpiões e vespas) ou cerdas urticantes (lagartas e formigas).
A NR 31 considera esses animais como agentes de risco biológico, o que exige ações preventivas e treinamentos específicos para atividades em áreas rurais e afins. Onde há veneno, há obrigação de preparar quem está exposto.
Onde o risco de contato com animais peçonhentos é mais crítico?
A criticidade surge quando ambiente, tarefa e falta de prevenção se combinam. O risco não está apenas na geografia, mas na dinâmica do local: abrigo, alimento, umidade e pouca intervenção humana criam o cenário perfeito para encontros perigosos. Por isso, a avaliação deve enxergar além da topografia e considerar o comportamento natural dos animais e a rotina operacional do trabalhador.
Os pontos com maior probabilidade de acidentes incluem vegetação densa ou áreas de transição, especialmente onde há mato alto, plantações extensas e bordas de florestas. Também apresentam risco elevado os galpões mal vedados, locais de estocagem orgânica, depósitos de entulho, estufas, tanques, estruturas úmidas e áreas de compostagem, ambientes que oferecem abrigo e estabilidade térmica para animais peçonhentos. Esses cenários exigem vigilância constante e práticas preventivas rigorosas.
Qual o papel do empregador na gestão de riscos com animais peçonhentos?
O empregador tem obrigação direta e inegociável na prevenção de acidentes envolvendo animais peçonhentos. Sua responsabilidade começa antes da atividade e se mantém durante toda a operação, garantindo conformidade com a NR 31, controle efetivo dos riscos biológicos e proteção da equipe. Esse dever inclui orientar, estruturar procedimentos, fiscalizar condições do ambiente e eliminar fatores que aumentam a probabilidade de encontros perigosos.
Além disso, o empregador deve estabelecer protocolos claros: o trabalhador não pode capturar, manusear, recolher ou tentar afastar o animal por conta própria. Manejo é atividade exclusiva de profissionais autorizados. A conduta correta é isolar a área e acionar imediatamente os órgãos ambientais competentes, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental ou órgãos estaduais de fauna. Quando o empregador ignora esses requisitos ou silencia diante do risco, a omissão se transforma em responsabilidade jurídica direta e a jurisprudência raramente absolve quem descuida do óbvio.

Você realmente acredita que o instinto vai proteger alguém diante de uma cascavel?
Instinto não protege ninguém diante de uma cascavel. Ele apenas dispara impulsos rápidos, quase sempre errados, porque o corpo reage ao medo e não ao risco real. A cascavel move mais rápido do que o cérebro interpreta, e seu padrão de ataque não permite improvisação emocional. Confiar no instinto, nesse cenário, é apostar a vida em um reflexo desordenado.
O que realmente reduz acidentes é conhecimento aplicado: reconhecer padrões de comportamento, identificar ambientes favoráveis ao animal, manter distância segura e acionar os órgãos ambientais quando necessário. A NR 31 reforça que segurança no campo não depende de bravura, e sim de percepção, preparo e decisão consciente. A natureza pune o impulso; só a técnica preserva quem enfrenta o imprevisto.
Critérios para Emissão de Certificados: Saiba Mais!
Atenção: O treinamento é Noções Básicas de Aperfeiçoamento Livre. *Não é substituto de formação acadêmica ou ensino técnico.