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DESCRIÇÃO TÉCNICA: CURSO CAPACITAÇÃO SEGURANÇA NA ANÁLISE DE FATORES DE RISCO, CONFIABILIDADE E PERIGOS
Treinamento Profissionalizante Noções Básicas - Referência: 30910
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QUAL OBJETIVO DA ANÁLISE DE RISCO PERIGOSOS?
O objetivo da análise de riscos perigosos é identificar, avaliar e controlar eventos que possam causar danos significativos à saúde, à segurança das pessoas, ao meio ambiente ou à integridade de processos industriais. Ela atua como ferramenta estratégica para antecipar cenários de falha e adotar medidas eficazes antes que os perigos se materializem.
Principais objetivos da análise de riscos perigosos:
Reconhecer os perigos potenciais (explosões, vazamentos, incêndios, colapsos estruturais, intoxicações, etc.);
Analisar a probabilidade e a severidade dos impactos de forma técnica e quantitativa;
Reduzir ou eliminar a exposição a riscos inaceitáveis, com base em barreiras físicas, operacionais e administrativas;
Apoiar a tomada de decisão técnica e legal, assegurando conformidade com normas;
Evitar acidentes ampliados, falhas em cadeia e impactos socioambientais, especialmente em indústrias de alto risco (química, offshore, mineração, energia).

QUANDO APLICAR UMA ANÁLISE DE RISCO INTEGRADA AO CONCEITO DE PERIGOS LATENTES E FALHAS HUMANAS?
Esse tipo de análise deve ser aplicada antes da operação, durante a manutenção e após incidentes ou mudanças de processo. O ideal é que ela seja incorporada desde a fase de projeto, como parte de um ciclo de vida seguro.
Perigos latentes e falhas humanas são fatores muitas vezes ignorados em análises superficiais. Ao inseri-los no diagnóstico de risco, a organização fortalece sua resiliência operacional e reduz drasticamente a probabilidade de eventos catastróficos. Isso exige capacitação técnica especializada, com domínio de análise de barreiras (bow tie), raciocínio causal e técnicas como TRIPOD Beta.
ONDE OS RISCOS CRÍTICOS COSTUMAM SE ESCONDER EM PROCESSOS COM ALTA CONFIABILIDADE PERCEBIDA?
Os riscos mais perigosos geralmente se escondem onde há excesso de confiança. Isso inclui rotinas automáticas, interfaces entre setores e procedimentos informais. O operador “no piloto automático” pode ser o elo frágil de um sistema robusto.
Exemplos de zonas de risco ignoradas:
Rotinas nunca atualizadas;
Equipamentos “confiáveis demais para dar problema”;
Processos automatizados sem supervisão crítica;
Equipes que não se reúnem para revisar falhas anteriores.
COMO A ANÁLISE DE CONFIABILIDADE CONTRIBUI PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES AMPLIADOS E FALHAS EM SÉRIE?
A análise de confiabilidade permite identificar pontos de vulnerabilidade sistêmica, que, se negligenciados, podem desencadear acidentes de grande magnitude. Ela detecta falhas comuns a múltiplos sistemas (common cause failures) e pontos únicos de falha (single points of failure).
Quando esses elementos são mapeados e tratados preventivamente, evita-se a propagação de falhas em cadeia e os chamados "efeitos dominó", tão frequentes em setores como petróleo, química e energia. Essa abordagem é crítica para atender às diretrizes da NR 20, NR 13 e diretrizes de PGR.
COMO ESTRUTURAR UMA MATRIZ DE CONFIABILIDADE QUE DIALOGUE COM O GERENCIAMENTO DE PERIGOS?
A matriz de confiabilidade deve conter dados que representem tanto o comportamento técnico dos equipamentos quanto a interação humana e organizacional com eles.
Etapas da estruturação ideal:
Identificar modos de falha;
Avaliar frequência e impacto;
Atribuir nível de criticidade;
Vincular ações corretivas ou preventivas;
Atualizar com base em incidentes reais.
QUAL O PAPEL DA CULTURA ORGANIZACIONAL NA GESTÃO DOS FATORES DE RISCO E CONFIABILIDADE?
A cultura organizacional define se a análise de risco será um documento de gaveta ou um instrumento vivo. Empresas que cultivam uma cultura de confiabilidade desenvolvem sistemas onde o erro humano é previsto, os sinais fracos são valorizados e a redundância é estratégica.
Capacitar com esse viés é plantar consciência estratégica. É ensinar que confiabilidade não nasce da tecnologia, mas da mentalidade, e que o comportamento coletivo impacta mais do que qualquer EPI ou norma isolada.

POR QUE MAPEAR RISCOS SE JÁ TEMOS EPIS E PROCEDIMENTOS ESCRITOS?
Resposta estratégica com tópicos:
Porque EPI não é escudo mágico e procedimento não é radar. Eles são últimas linhas de defesa, não mecanismos de antecipação. Quem acredita que EPIs e PAPs substituem a análise de riscos está colocando toda a confiança na reação, e não na prevenção.
Riscos de confiar apenas em EPIs e procedimentos:
Procedimentos são interpretados subjetivamente;
EPIs podem ser mal utilizados ou negligenciados;
Não consideram variações do comportamento humano ou do ambiente;
Ignoram riscos novos, emergentes ou modificados.
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Atenção: O treinamento é Noções Básicas de Aperfeiçoamento Livre. *Não é substituto de formação acadêmica ou ensino técnico.