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DESCRIÇÃO TÉCNICA: CURSO APERFEIÇOAMENTO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
Treinamento Profissionalizante Noções Básicas - Referência: 165099
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Qual objetivo do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)?
O SDAI tem como função essencial detectar, sinalizar e comunicar precocemente a presença de condições anormais relacionadas ao início de um incêndio como aumento abrupto de temperatura, presença de fumaça ou chama. Ele é projetado para antecipar a resposta humana e/ou automática, permitindo a evacuação organizada, a contenção inicial e o acionamento de planos de emergência.
Essa antecipação operacional é o que transforma um princípio de incêndio em ocorrência controlável e não em colapso sistêmico. Tecnicamente, ele está inserido na camada ativa da segurança contra incêndio, sendo exigido em projetos aprovados pelo Corpo de Bombeiros, conforme a ABNT NBR 17240:2023, complementado pelas Instruções Técnicas estaduais (ex: IT 17 – SP).

Quais são os tipos de detectores utilizados?
Os principais tipos são:
Detector de fumaça (ótico ou iônico) – usado em áreas limpas e ocupadas;
Detector térmico (fixo ou diferencial) – ideal para ambientes quentes ou com vapores;
Detector de chama (UV ou IR) – utilizado em áreas industriais críticas com risco de combustão súbita;
Detector de gás – necessário quando há manipulação de GLP, metano ou substâncias voláteis.
Cada tipo tem sua aplicação específica, e a seleção correta exige leitura técnica da planta, análise da carga de incêndio e consideração da classe de risco. Um erro na escolha do detector pode invalidar o projeto ou comprometer vidas
Quando o sistema de alarme de incêndio é obrigatório?
A obrigatoriedade do SDAI depende do tipo de ocupação, da carga de incêndio e da quantidade de pessoas no local. De acordo com a Instrução Técnica IT 17/2023 do Corpo de Bombeiros de SP, o sistema é exigido em locais como: hospitais, escolas, hotéis, estabelecimentos com público superior a 100 pessoas e ambientes com alta carga de combustível (m².kcal/m²).
Além disso, edificações classificadas como uso coletivo, como edifícios residenciais com mais de 5 pavimentos ou estabelecimentos industriais com áreas superiores a 750 m², também devem possuir o sistema. A ausência do SDAI em locais obrigatórios implica em negativa de AVCB, além de risco jurídico e técnico inaceitável.
Onde os detectores devem ser instalados?
A ABNT NBR 17240 determina que os detectores sejam posicionados de forma estratégica, levando em conta altura, ventilação, obstruções e o tipo de risco presente. Os detectores de fumaça, por exemplo, devem estar no ponto mais alto do ambiente, evitando proximidade com difusores de ar condicionado ou áreas com partículas em suspensão.
Já os detectores térmicos devem ser aplicados em ambientes com partículas que poderiam gerar falsos alarmes (ex: cozinhas, oficinas, ambientes industriais). A correta distribuição é feita por cálculo de cobertura (m² por detector) e mapeamento da planta arquitetônica, com especial atenção a rotas de fuga e pontos de confinamento.
Como diferenciar tecnicamente sistemas convencionais e endereçáveis?
A principal diferença está na inteligência do sistema. O convencional atua por zonas, e ao detectar um evento, apenas sinaliza o setor correspondente. Já o endereçável identifica o dispositivo exato (ex: detector da sala 04, ponto 36), permitindo respostas mais precisas, rápidas e estratégicas.
Essa diferenciação impacta diretamente em edificações com alta complexidade, como hospitais, data centers ou shoppings. Enquanto o sistema convencional pode ser suficiente para estruturas menores e com menos divisões, o sistema endereçável é ideal quando a rastreabilidade e o controle individualizado são exigências normativas ou operacionais.

A detecção precoce é um custo ou um investimento?
Quem pensa em custo, paga em indenização. Quem investe em segurança, colhe continuidade operacional. O sistema de alarme não é um luxo, é a diferença entre voltar ao trabalho ou enterrar a operação
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