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DESCRIÇÃO TÉCNICA: TREINAMENTO COLETA DE ABELHAS, VESPAS (MARIMBONDOS) E SERPENTES
Treinamento Profissionalizante Noções Básicas - Referência: 15415
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Qual objetivo do Treinamento coleta de abelhas, vespas (marimbondos) e serpentes?
O objetivo do Treinamento Coleta de Abelhas, Vespas (Marimbondos) e Serpentes consiste em capacitar o profissional a atuar com segurança, técnica e responsabilidade legal na identificação, avaliação de risco, captura, contenção e transporte de animais sinantrópicos ou peçonhentos, com ênfase em operações emergenciais e preventivas. O treinamento desenvolve habilidades práticas de campo, como manuseio de equipamentos de coleta, leitura comportamental dos animais e cumprimento da legislação ambiental vigente. Além disso, promove a padronização de procedimentos, mitigando riscos biológicos e jurídicos associados à atividade.

Quais são os principais erros que colocam em risco a integridade física durante a remoção de marimbondos
Desconhecimento da biologia da espécie, como comportamento defensivo, época de reprodução ou localização típica dos ninhos;
Ausência de análise prévia do cenário, que leva à exposição desnecessária em áreas com alta densidade de insetos ou sem rota de fuga;
Falta de EPIs normatizados, como macacão de proteção entomológica, máscara com vedação total e luvas de alta resistência;
Uso de técnicas inadequadas, como pulverização direta sem dispersão prévia da colônia, que intensifica a agressividade do enxame;
Intervenção isolada, sem comunicação com equipe de apoio, retaguarda de emergência ou sinalização da área.
Esses erros potencializam o risco de múltiplas ferroadas, reações alérgicas graves (como anafilaxia), acidentes com terceiros e falhas legais graves.
Por que é essencial o uso de EPIs específicos em ações de coleta de fauna sinantrópica de risco?
Porque as espécies envolvidas nesse tipo de coleta possuem mecanismos de defesa com alto potencial lesivo. Abelhas e vespas utilizam ferroadas com inoculação de veneno neurotóxico e alérgico. Serpentes podem inocular toxinas hemolíticas, neurotóxicas ou citotóxicas com uma única mordida.
EPIs normatizados e específicos, assim como vestimentas de proteção com tecidos anti-ferrão, viseiras com vedação, botas antiderrapantes, luvas de contenção e capacetes com tela de aço, são projetados para minimizar esses riscos biológicos, além de preservar a mobilidade e a eficácia operacional do agente de campo.
O que a legislação ambiental exige de profissionais envolvidos em captura e manejo de serpentes?
A legislação ambiental brasileira, em especial a Instrução Normativa IBAMA nº 141/2021, determina que:
Somente profissionais capacitados e autorizados podem atuar na coleta e transporte de animais silvestres, especialmente peçonhentos;
É obrigatória a emissão de autorização de manejo junto ao órgão ambiental competente, seja IBAMA ou órgão estadual, conforme a localidade;
As atividades devem ser registradas em relatórios técnicos com fotos, coordenadas geográficas, ficha de identificação da espécie, data, horário e destino do animal;
O transporte deve ocorrer em caixas apropriadas, com identificação e segurança biológica, conforme exigências da Portaria IBAMA nº 163/1998;
A soltura só pode ser feita em áreas previamente autorizadas, com avaliação ecológica e acompanhamento técnico.
O descumprimento acarreta penalidades previstas na Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), incluindo multas e até responsabilização criminal.
Quais medidas devem ser adotadas antes de acessar um local com possível ninho de vespas subterrâneas?
Antes de acessar um local com possível ninho de vespas subterrâneas, é fundamental realizar uma observação prévia à distância, identificando rotas de voo, frequência de entrada e saída, bem como a localização provável do ninho. Deve-se evitar qualquer movimentação brusca, ruído ou vibração, pois as vespas são extremamente sensíveis a microvibrações no solo, que interpretam como ameaça. A direção do vento também deve ser verificada, permitindo uma aproximação favorável à ventilação, o que ajuda a dispersar os feromônios de alarme liberados pela colônia. Todos os equipamentos de proteção individual precisam estar corretamente vestidos antes da aproximação, com foco em macacão vedado, luvas longas, botas de cano alto e máscara facial com vedação. Também é essencial planejar uma rota de fuga segura e um ponto de apoio em caso de dispersão em massa dos insetos. A ação, sempre que possível, deve ser realizada no final da tarde ou à noite, momento em que a atividade da colônia é naturalmente reduzida, minimizando os riscos operacionais.

De que forma o reconhecimento do comportamento dos animais reduz riscos de acidentes durante a coleta?
A observação comportamental permite antecipar reações defensivas, identificar sinais de estresse, delimitar área de defesa e prever movimentos de fuga ou ataque. Por exemplo:
Abelhas em voo circular desordenado indicam colônia em alerta;
Vespas com vôo rasante ou formação de “guarda” na entrada do ninho são indicativos de defesa iminente;
Serpentes com corpo em “S” e língua rápida estão em posição de bote.
Esse reconhecimento orienta a escolha de técnicas menos invasivas, evita aproximações desnecessárias e permite uma coleta com menor tempo de exposição e maior eficácia, aumentando a segurança do agente e a preservação do animal.
Critérios para Emissão de Certificados: Saiba Mais!
Atenção: O treinamento é Noções Básicas de Aperfeiçoamento Livre. *Não é substituto de formação acadêmica ou ensino técnico.