CURSO RESGATE EM ALTURA NAS RODOVIAS
O propósito do Curso de Resgate em Alturas nas Rodovias, de acordo com a norma NR 35 – Trabalho em Altura é treinar e habilitar profissionais para realizar atividades de resgate em alturas superiores a 2 metros, com o intuito de garantir a segurança de todos os envolvidos. Durante o curso, serão abordados tanto conteúdos teóricos, como o planejamento de procedimentos de atuação em casos de acidentes, quanto práticos, como as técnicas de resgate necessárias para ações emergenciais.
O que é Resgate em Altura e quais os Perigos dessa atividade?
O resgate em altura é uma atividade que envolve a remoção de uma pessoa de uma posição elevada, como uma estrutura, torre, plataforma ou equipamento, quando essa pessoa não é capaz de descer de forma segura por conta própria. Essa atividade é geralmente realizada por uma equipe de resgate treinada e equipada adequadamente. No entanto, o resgate em altura pode ser uma atividade perigosa, envolvendo diversos riscos. Alguns dos perigos associados ao resgate em altura incluem:
Quedas adicionais: Os resgatistas podem estar expostos a riscos de queda durante o processo de resgate, especialmente quando trabalham em altura e em condições adversas, como vento forte, chuva, neve ou superfícies escorregadias.
Trauma físico: A pessoa que está sendo resgatada pode estar ferida ou incapacitada, o que pode complicar o processo de resgate e aumentar o risco de lesões adicionais durante a manipulação e transporte.
Equipamentos de resgate inadequados ou incorretos: A utilização de equipamentos de resgate inadequados ou incorretos pode levar a falhas nos sistemas de ancoragem, cabos de resgate, cordas, capacetes, arneses e outros dispositivos de proteção individual, resultando em acidentes graves ou fatais.
Condições ambientais adversas: As condições ambientais, como mudanças climáticas, baixa visibilidade, espaços confinados, presença de substâncias químicas perigosas, entre outros, podem representar riscos adicionais para os resgatistas e para a pessoa que está sendo resgatada.
Falhas no planejamento e na execução do resgate: A falta de um plano de resgate adequado, a falta de treinamento adequado, a coordenação inadequada entre os membros da equipe de resgate, a falta de comunicação efetiva e outras falhas no processo de resgate podem levar a erros e aumentar o risco de acidentes.
Exaustão e estresse: O resgate em altura pode ser uma atividade física e mentalmente exigente, e os resgatistas podem estar expostos a exaustão e estresse, o que pode aumentar o risco de erros e acidentes.
Conteúdo Programático Normativo
Equipamentos de proteção;
Apresentações práticas dos equipamentos de segurança como e para qual finalidade são produzidos;
Forma de utilização e seus pontos fortes e fracos;
Cuidados com os equipamentos;
Discussão das situações encontradas no dia a dia e dificuldades;
Prática em Sistemas de ancoragens (pontos de fixação);
Nós de fixação; Ancoragem e becapes;
Prática em Sistemas de segurança para subida;
Prática Sistema de segurança para descida, freios e nós de segurança para descida;
Prática Deslocamento horizontal, circulação e acesso a lugares longe da escada;
Prática em estruturas sobre todos os itens abordados anteriormente em diferentes situações.
Procedimentos de segurança no trabalho:
Avaliação estrutural do local de trabalho;
Avaliação de pontos de risco;
Sistema de segurança em plano inclinado (taludes, encostas, declives e aclives etc.);
Treinamento Prático Assistido de Abordagem de dificuldades encontrada no dia a dia do trabalho.
Noções básicas de resgate em altura; Fator de queda e força de impacto;
Danos fisiológicos causados por quedas;
Auto resgate; Ascensão e Resgate organizado;
Descida e içagem de vítima com e sem maca;
Rapel; Içagem; Sistemas de redução de carga com polias;
Sistemas de contra peso; Proteção das vias;
Fixação de chapeletas e parafusos;
Perigos (abelhas, marimbondos, etc.).
